Hoje a história não é sobre mim, é a versão da vida por alguém que eu conheço.
Eu tenho uma amiguinha, que nunca se esquece de mim, apesar de sempre se esquecer dela mesma.
O nome dela é Lorena, um nome forte, e assim é ela, tão jovem e vivida, em apenas doze anos tem tantas histórias para contar que nunca haverão posts suficientes para contá-las.
Ela vem à minha casa quando passa aqui pela minha cidadezinha, traz algumas bolachas e sempre uma mala, pois ela sempre viaja, sempre e sempre.
Sentamos na minha varanda e, enquanto observamos admirados o pôr-do-sol passar pelas folhas, ela me conta alguma coisa sobre sua vida.
Eu nunca entendi ao certo o porquê de tanto viajar.
"Mas não é viajar, Danilo, é fugir. Eu fujo da minha vida."
Sim, foi isso o que ela me disse. Com sua voz de menina, com suas eternas poucas palavras sufocadas.
Fugia de si mesma, do seu passado frio sem seus pais, de seus dessabores infantís e das escolas que nunca frequentou.
Mas olhando seu rosto de cabelos escorridos e olhos lânguidos e lacrimosos, percebi que não era uma fuga, era uma busca, a busca da esperança perdida em algum baú de sua antiga casa.
Quem a acompanhava não a amava, e todas as noites peço em oração para que ela encontre, em algum lugar do mundo, os pedaços que o destino tirou de seu coração.
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4 comments:
Q bonito isso Danilo!!!
Bjinhus garoto tou com saudades de ti!
GOsto de ti!
Hehe
;)
Quem aqui não conhece uma pessoa assim? Que triste também me identificar com Lorena em certas ocasiões...
Linda atitude da tua parte em homenageá-la.Talvez por seu sofrimento, sua amiga Lorena se torne uma pessoa muito sábia, por que frequentou a escola da vida.Vamos torcer por ela, e por tantas Lorenas que existem por ai. Bjus da Con
ah dan ... num tem problem d niver nd o seu eu tb num t liguei tava viajando
eh num deu pra dar a festa neh ... o motivo c foi bom bjos pra vc
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