Na ânsia de viver o que não me é devido, me pego afundando meus próprios pés na amarga desventura da falta dos sonhos.
Mas que bobagem é essa que me imponho?
Que raiva de sonhos desfigurados eu inventei?
Por que me prendo a incapacidade quando sei que posso tudo? Apenas me derroto antes do fim.
Protestar sob a vigilancia do nada que eu prendo à minha costa arcada é muito mais fácil do que resignar-me ao féu do lavor e lutar pelo acontecimento que proíbo que aconteça, inconsciente.
Sei que sou complicado nesse texto, mas é auto-punição, um texto para mim, por eu sempre me impedir de ser feliz e me forçar a adoecer nos meus ossos que merecem asas e sonhos, abraços e ternura, carinho, beijos que eu mesmo não me dou.
Mudo-me. Simplesmente mudo-me, nesse encontro nada vago comigo, vejo que tudo o que eu quizer não fugirá das minhas mãos.
"Céus azuis sorrindo para mim, nada além de céus azuis é o que eu vejo.
Passarinhos azuis cantando canções, nada além de pássaros azuis de agora em diante
Nunca vi o sol brilhando tão forte, nunca vi as coisas dando tão certo.
E avisando sobre os dias que voam, pois quando você ama eles voam mesmo!
Dias tristes, todos se foram, nada além de céus azuis de agora pra frente."
[Esta é a tradução de um jazz que eu amo "Blue Skies"]
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3 comments:
Acho que você pegou o espírito da coisa, hahahahahaahahha. Tô abusado. =S
Esqueci... Adorei a foto!
Oi menino lindo! Ahhhh sinto que precisamos conversar mais. Tenho tantas coisas em comum com vc q nem imaginas! Fico feliz por saber q vc esta bem. Apareça. Bjus da mamys adotiva....Con.
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